Foto: Reprodução/ TV Anhanguera
A morte de um bebê de 1 ano, que se afogou na piscina da casa onde morava com a família, em Planaltina (GO), gerou versões diferentes sobre o caso. O pai do menino diz que o óbito aconteceu depois que ele foi preso na própria residência pela Polícia Militar, sem explicação, deixando a criança e outros dois filhos pequenos sozinhos ao ser levado pela delegacia.
Já a PM diz que, no momento da prisão, havia outros adultos no local. A corporação também sustenta que o homem foi preso suspeito de participar de um roubo. O caso é apurado pela Polícia Civil, segundo o G1. Miguel Tayler Pereira Gualberto morreu na última sexta-feira (3). Ele chegou a ser levado ao hospital, mas não resistiu.
Pai do menino, o agente de monitoramento Jonas Pereira Gualberto contou que estava sozinho cuidando dos filhos, quando foi abordado pela polícia dentro de casa. Ele alega que a mulher tinha ido ao supermercado.
"Meus meninos estavam no quarto, assistindo [TV] no começo da casa. No momento que saí no portão para pegar a vassoura, eles [policias] já me algemaram e falaram que eu estava preso. Não me explicaram, não falaram nada. Só colocou a algema e me levaram", afirmou.
Jonas foi liberado após não ser reconhecido pela vítima do roubo. A mulher dele e mãe da criança, a dona de casa Raifra da Silva, confirmou que estava no supermercado. Ela contou que tentou salvar o filho, mas não conseguiu.
Em nota, a PM confirmou que prendeu o homem por suspeita de roubo, mas que, no momento da detenção, havia outros familiares na residência, "entre eles a esposa, a irmã e o cunhado, além de seus três filhos". A PM destacou ainda que "diante desta situação de tamanha comoção, nenhum fato ficará sem a devida e correta apuração".
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