O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, diferenciou o lugar das Forças Armadas e dos militares da reserva que ocupam cargos no governo Bolsonaro. Durante uma transmissão ao vivo nesta sexta-feira (10), afirmou ainda que os generais que comandam pastas civis não representam o Exército, a Marinha e a Aeronáutica.
De acordo com o Estado de S. Paulo, Azevedo destacou que as Forças Armadas “são instituições de Estado” e que ele é seu único “representante político”.
“Não tem outro representante. Do muro dos quartéis para fora, eu tomo conta da parte política. Do muro dos quartéis para dentro, eu tenho os comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. Nós combinamos isso, e está indo muito bem”, disse.
O ministro chegou a afirmar que não há registros de posições políticas dentro das unidades militares. “A gente não vê declaração política de quem está nos quartéis, na ativa. Não tem”, afirmou. “Esse é o segmento real militar, que está no dia a dia”, completou. “As forças são instituições de Estado, que trabalham para o Estado.”
A fala de Azevedo ocorre em meio a notícias de que os militares teriam interesse em interferir na política e de declarações dúbias do presidente e aliados sobre possíveis rupturas constitucionais.
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