Foto: Divulgação / Conmebol
A Conmebol divulgou nesta semana as datas dos jogos da retomada em setembro da Copa Libertadores em meio à pandemia do coronavírus (confira aqui). Porém, na opinião do infectologista Pedro Cahn, membro do comitê do governo argentino no combate ao vírus, os clubes não deveriam ir ao Brasil para jogar. Ele deu esse conselho aos dirigentes numa reunião por videoconferência.
"Se eu fosse presidente de clube, no momento atual, não iria jogar no Brasil. Isso é uma opinião pessoal. Pode mudar, é uma situação muito dinâmica, pode mudar em duas semanas. Mas, hoje, me parece utópico", disse em entrevista ao TyC Sports.
Cahn ainda comentou sobre o fechamento das fronteiras por parte de alguns países da América do Sul, dentre eles a própria Argentina. O país também não autorizou o retorno dos clubes aos treinos presenciais. As equipes gostariam que a Libertadores fosse retomada numa data posterior ao dia 15 de setembro, escolhida pela Conmebol.
"No momento, as fronteiras (argentinas) estão fechadas. É uma decisão que o governo federal vai tomar sobre a reabertura ou não. Hoje, seria impossível ir a qualquer lado. Mesmo se viajarem, terão que fazer 14 dias de quarentena no retorno. E, com fronteiras fechadas, não poderíamos deixar entrar times estrangeiros", falou.
O primeiro argentino a jogar no Brasil na retomada da Libertadores será o River Plate para o duelo contra o São Paulo, no Morumbi, dia 17 de setembro. O segundo serão o Tigre e o Defensa y Justicia que enfrentam, respectivamente, Palmeiras e Santos em outubro, pela última rodada da fase de grupos.
Já na Copa Sul-Americana, que ainda não tem data para retornar, Bahia e Vasco avançaram de fase pelo lado brasileiro. Entre os argentinos, Lanús e Vélez Sarsfield também estão vivos no torneio. Os confrontos da segunda fase serão definidos por sorteio.
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