Mais um caso de recebimento irregular de auxílio emergencial ocorreu no interior baiano. Desta vez, o fato se deu em Itarantim, no Médio Sudoeste, e envolve o filho do prefeito Paulo Silva Viera que é estudante de medicina em uma faculdade particular cuja mensalidade é de R$ 7,5 mil. O caso é investigado pelo Ministério Público Federal (MPF) na Bahia. Além desse caso, o MPF também apura outra irregularidade. A filha do vice-prefeito de Itarantim Jadiel Matos.
Em reposta, o prefeito Paulo Silva Vieira disse que não sabia que o jovem tinha solicitado o benefício, afirmou que foi um erro e que o jovem já tinha reparado o que fez. Vieira declarou ainda que outros 15 funcionários da prefeitura receberam o benefício de forma irregular e já fizeram a devolução. O gestor afirmou que cabe a eles “um pedido de desculpas à população".
Em relação ao vice-prefeito Jadiel Matos, ele também confirmou que a filha recebeu o benefício, mas disse que a jovem precisa do dinheiro. "Ela não tem renda e o companheiro dela também está em dificuldade por conta dessa pandemia. Ela fez o cadastro dela, agora, por ser minha filha muita gente questiona. Eu não vejo por quê dela não receber o auxílio, uma vez que ela é independente e não tem renda", declarou Matos.
Ainda segundo informações, a Bahia é o segundo estado do país com mais pessoas que recebem o auxílio (5.058.265). Fica atrás apenas de São Paulo (9.414.220). Já Salvador é a terceira cidade brasileira com mais beneficiários. São 762.566 beneficiados. São Paulo e Rio de Janeiro são os municípios com mais beneficiados. BN
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