A ocorrência de casos da peste bubônica na China está sendo monitorada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A informação foi anunciada pela entidade nesta terça-feira (7). Na ocasião, a OMS amenizou as preocupações ao afirmar que a situação não representa uma grande ameça, e que está "bem administrada".
"No momento, não consideramos que haja um risco alto, mas estamos monitorando de perto", formou a porta-voz da OMS, Margaret Harris. Ela ainda acrescentou que autoridades chinesas e mongóis tem trabalhado junto com a Organização.
Reportagem publicada pelo G1 revela que casos da peste bubônica foram relatados nos últimos dias na China. Autoridades da cidade de Bayannur, localizada na Mongólia Interior, norte da China, anunciaram uma série de medidas após detectarem um caso da doença neste fim de semana.
A peste bubônica é causada pela bactéria Yersinia pestis. Pode se disseminar pelo contato com pulgas infectadas. Os sintomas incluem inchaço dos gânglios linfáticos, que podem ficar grandes como ovos de galinha, na virilha, na axila ou no pescoço. Eles podem ser sensíveis e quentes. Outros sintomas incluem febre, calafrios, dor de cabeça, fadiga e dores musculares. A peste bubônica requer tratamento hospitalar urgente com antibióticos fortes.
Por causa da doença, a caça e o consumo de animais que podem transmitir a peste foi proibida na China até o final do ano, traz a reportagem.
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