Atualmente residindo em Feira de Santana, onde atua como professor adjunto do curso de Medicina da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), o médico cardiologista Airandes de Sousa Pinto concluiu o doutorado na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), no final do ano passado.
De acordo com o Sertão em Dia, o caculeense não imaginava que sua pesquisa para a tese viria a ser adaptada, podendo contribuir no combate ao novo coronavírus.
Pensando em colaborar com a análise da curva de transmissão da doença, com a ajuda do também professor da UEFS, Carlos Alberto Rodrigues, Doutor em Ciência da Computação (responsável pela programação da ferramenta), de alunos do curso de Medicina e médicos pesquisadores da área de Infectologia em Minas Gerais, Airandes desenvolveu a técnica que permite observar e fazer a comparação do pico de contágio, sua evolução ou regressão.
A pesquisa visa contribuir com o controle no número de casos, a partir de medidas eficazes e planejadas originadas da observação de casos já registrados. De acordo com os pesquisadores, o intuito é também reduzir a complexidade no entendimento de como a Covid-19 evolui, a fim de que as medidas adotas sejam, de fato, úteis. A técnica resultou na publicação de um artigo na revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical.
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