por Mari Leal**Foto: Divulgação/ SJDHDS-BA
Criado pelo governo da Bahia como apoio financeiro e possibilidade de acolhimento de pacientes com quadro leve da Covid-19, a adesão ao auxílio financeiro de R$ 500 e utilização dos Centros de Acolhimento tem sido baixa. Em vigor desde o dia 16 de maio deste ano, após ser aprovado por unanimidade na Assembleia Legislativa da Bahia, somente 68 pacientes foram alcançados pela medida até esta quarta-feira (15). A informação é da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHS), responsável pela intermediação com pretensos assistidos na capital e efetivação da medida.
Conforme apurado pelo Bahia Notícias, a resistência das pessoas ao isolamento nos Centros de Acolhimento tem sido grande, frustrando assim a expectativa gerada em torno da proposta. A ideia de ficar “isolado” da família e o “medo da discriminação” são fatores que influenciam a negativa de alguns eletivos ao benefício.
A Bahia conta com três espaços de acolhimento. Além de Salvador, onde está instalado no bairro de Itapuã e visa atender a capital e toda a Região Metropolitana, unidades em Ilhéus e Ipiaú também foram preparadas. Mesmo com a baixa adesão, a gestão estadual se prepara para inaugurar um quarto centro, desta vez na cidade de Itabuna.
Os beneficiados pela medida até momento foram, em sua maioria, mulheres. Dos 68, 36 são pessoas do sexo feminino e 32 do sexo masculino. Demonstrativo da JDHDS confirma que mais da metade, precisamente 57%, dos atendidos ocupam a faixa etária de 30 a 50 anos. Dezesseis pessoas com idades acima de 51 anos cumpriram os 14 dias de isolamento nos Centro de Acolhimento. Do total assistidos, 63 são moradores de Salvador, dois de Lauro de Freitas, um de Simões Filho, um de Uibaí e outro de Camaçari. Mais em https://www.bahianoticias.com.br
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