por Jade Coelho**Foto: Reprodução/Redes Sociais
Os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro investigados no inquérito das fake news e que tiveram contas do Twitter bloqueadas por determinação do Supremo tribunal Federal (STF) recorreram a contas alternativas para postar nas redes sociais.
A decisão partiu do ministro do STF Alexandre de Moraes. Alexandre de Moraes é relator do inquérito que apura a produção e disseminação de noticias falsas e ameaças à Suprema Corte.
Entre as contas bloqueadas estão as da ativista Sara Winter, o Terça Livre e do ex-deputado Roberto Jefferson.
O ex-deputado usou o perfil da filha, a também ex-deputada Cristiane Brasil, para se comunicar com seguidores. Na descrição da página a descrição informa que o perfil passou a ser dividido entre os dois com a mensagem: "Fui censurado por falar a verdade e estou dividindo o perfil com minha filha @cristianebrasilreal! É hora de rugir!".
"Amigos, aqui é Roberto Jefferson. Entrei na conta da minha filha para agradecer a todos pelo apoio. Em breve estaremos juntos novamente! Alexandre, não temo sua tirania!", publicou Roberto Jefferson na conta da filha.
A alternativa adotada por Allan dos Santos, do Terça Livre, foi a conta @allandlsantos, que não é nova. De acordo com informação no perfil, foi criada em 2009.
Na manhã desta sábado (25) o blogueiro fez publicações sobre censura. "Para quem defendia a morte do presidente, defender a censura é fichinha. Não querem apenas calar o presidente e seus apoiadores, mas calar e se possível matar. Não lute hoje e amanhã você estará na Venezuela", tuitou Alan.
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