O ator e comediante Sacha Baron Cohen não poupou críticas às empresas tecnológicas e sobretudo a Mark Zuckerberg, fundador e CEO do Facebook
Foto: MN
Famoso pelos papéis enquanto Ali G ou Borat, o ator e comediante Sacha Baron Cohen aproveitou a atribuição de um prêmio da Liga de Anti-Difamação em Nova Iorque para se expressar publicamente contra as gigantes tecnológicas responsáveis por redes sociais.
Para Cohen, plataformas como o Facebook, o YouTube e o Twitter tornaram-se as "maiores máquinas de propaganda da História". "Hoje em dia, em todo o mundo, os demagogos apelam ao pior dos nossos instintos. Teorias da conspiração, outrora confinadas às margens estão a tornar-se mainstream. É como se a Idade da Razão - a era da argumentação evidenciada - estivesse a acabar e o conhecimento é deslegitimado e o consenso científico fosse colocado de parte", afirmou Cohen.
Não satisfeito, Cohen apontou ainda os perigos que esta realidade coloca às democracias e não deixou de apontar o dedo ao fundador e CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, criticando as ideias de dar aos utilizadores do Facebook "escolhas" sobre como lidam com a sua "liberdade de expressão".
"Isto é ridículo. Ninguém quer limitar a liberdade de expressão de ninguém. Isto é sobre dar às pessoas, incluindo algumas das mais repreensíveis pessoas na Terra, a maior plataforma da História para chegarem a um terço do planeta. Liberdade de expressão não é liberdade de alcance. Infelizmente, haverá sempre racistas, misôginos, anti-semitas e abusadores de crianças. Mas penso que todos concordamos que não devemos dar a intolerantes e pedófilos uma plataforma gratuita para amplificar as suas visões e indicar vítimas", explicou o ator e comediante de acordo com o Gizmodo. Notícias ao Minuto
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