Aceitar convite para ser ministro da Justiça de Jair Bolsonaro (PSL) logo depois de ter condenado o ex-presidente Lula (PT), seu principal opositor, foi um "erro crasso". Na visão de diversos procuradores da República, inclusive de integrantes da força-tarefa da "lava jato", Moro deu mais razão para quem o acusava de parcialidade e arriscou o "levado da 'lava jato'".
Ë o que mostram mensagens trocadas entre membros do Ministério Público Federal vazadas na madrugada deste sábado (28/6) pelo site The Intercept Brasil.
Muitos lamentaram que ele pudesse ter se entregado à vaidade, mas a opinião generalizada era a de que, ao aceitar o convite, Moro confirmou as desconfianças de que fosse parcial. Alguns até viram sinais de que ele pretendesse se candidatar a presidente em 2022.
Em novembro de 2018, os procuradores paulistas Ângelo Augusto Costa e Monique Cheker comentaram não confiar no então juiz. "Moro é inquisitivo, só manda para o MP quando quer corroborar suas ideias, decide sem pedido do MP (variasssss vezes) e respeitosamente o MPF do PR sempre tolerou isso pelos ótimos resultados alcançados pela lava jato", afirmou Monique no grupo. Mais em https://www.conjur.com.br/2019-jun-29/procuradores-desconfiavam-parcialidade-moro-juiz
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