Felipe Demartini
O modelo atual de TV por assinatura está sentenciado à morte, enquanto os usuários optam por modelos mais diretos de aquisição de conteúdo — que não são bem atendidos pelas leis nacionais que regulam o setor. A visão é do superintendente de competição da Anatel, Abraão Balbino e Silva, que disse que essa obsolescência das regras foi o principal motivo para a disputa judicial entre as operadoras a cabo e o canal Fox.
De acordo com ele, ao emitir medida cautelar que restringia a venda direta de transmissão ao vivo pela empresa, o órgão estava fazendo valer a lei e as normas competitivas do mercado. Entretanto, segundo ele, o que temos em vigor são regras que não abraçam mais os novos modelos de distribuição de conteúdo e, enquanto tentam garantir equilíbrio ao mercado, também entram no caminho de novas soluções que tanto empresas quanto clientes estão buscando.
Balbino e Silva falou ao UOL Tecnologia sobre a disputa entre Claro, NET e a Fox. Por meio de seu serviço Fox+, a empresa não apenas entregava conteúdo sob demanda aos usuários como também toda a programação ao vivo de suas emissoras pagas, permitindo que os clientes assistissem aos canais pela internet sem a necessidade de assinar uma operadora. Em meados de junho, a Anatel determinou a interrupção da venda do conteúdo nesse formato, que só poderia ser disponibilizado mediante login que verificasse a adesão a um pacote de TV a cabo. Tudo em http://www.jornaltabloide.com/2019/07/tv-paga-esta-sentenciada-morte-afirma.html
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