Imagem: Divulgação/ Jornal de Brasília
O padre Marcelo Rossi contou a fiéis, neste domingo (21), como se sentiu e o que pensou logo após ter sido empurrado por uma mulher de cima de um palco no qual celebrava missa, em Cachoeira Paulista, São Paulo, há uma semana. Desta vez, o sacerdote não segurou as lágrimas, relembrou a forte dor do momento e deu graças a Deus pelo que chamou de “milagre” de estar vivo.
Marcelo Rossi destacou que ficou “totalmente consciente” depois do empurrão. Naquele momento, ele disse, só queria “entender o que estava acontecendo”. Depois, em meio à dor, pensou que não gostaria de voltar a tomar remédios, já que passara “muito tempo” tomando anti-inflamatório no passado.
“Hoje, graças a Deus, não tomo nada. Estou sem remédio. Foi uma dor muito forte. Só sei que, naquele momento, veio uma consciência tão forte que Deus estava me dando de novo o batismo. Nasci novamente. Se o inimigo pensava que seria a minha morte, deu um tiro no pé, porque aquilo se transformou em uma benção”, ressaltou o padre, aplaudido pelos fiéis que acompanhavam a missa neste domingo.
Há uma semana, o religioso, que também é cantor, escritor e colunista do jornal “Extra”, foi derrubado do altar de forma brusca, o que causou preocupação nos fiéis. A mulher, que sofre de transtorno bipolar e faz tratamento psiquiátrico, furou a segurança do palco, correu em direção ao padre e o empurrou com tanta força que ele caiu da estrutura. Aos 32 anos, ela viajou do Rio para Cachoeira Paulista acompanhada do filho de 2 anos, em uma caravana. O sacerdote decidiu não prestar queixa na polícia e disse perdoar a fiel. Por Voz da Bahia
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