Fim das buscas em Brumadinho é notícia que não quero dar, diz bombeiro

Imagem: Reprodução/Instagram

Giovana Girardi, enviada especial*Brumadinho

Com uma voz tranquila, fala articulada, aspecto sereno, o tenente Pedro Aihara, de 25 anos, se tornou a face da atuação do Corpo de Bombeiros de Minas no resgate das vítimas da tragédia da Vale, em Brumadinho. 

Desde as primeiras horas, é esse bombeiro, de ascendência japonesa, quem aparece em frente às câmeras, explicando como estão os trabalhos em campo, desmentindo boatos, acalmando a população. E contando: um número cada vez maior de mortos e a ocorrência ainda de mais de duas centenas de desaparecidos.

Não é com a imprensa, porém, com quem o porta-voz da corporação se preocupa na hora dos boletins. "Eu venho com a perspectiva do familiar que perdeu uma pessoa e está nos assistindo em um momento delicado, de muita dor. 

Minha preocupação é com a pessoa que foi afetada de alguma maneira, que ela se sinta minimamente acolhida. Que ela possa perceber que está sendo feito um trabalho de responsabilidade", disse no intervalo de um lanche, na manhã da última sexta-feira (1º). LEIA TUDO AQUI