Foto: Valter Campanato / Agência Brasil
O presidente eleito Jair Bolsonaro se defendeu neste sábado (8) das suspeitas relacionadas a Fabrício Queiroz. Ele disse que não cometeu irregularidades e alegou que ninguém usa cheques nominais para dar ou receber dinheiro sujo.
O presidente eleito também lamentou o "constrangimento" que o caso trouxe para sua esposa, Michelle Bolsonaro. "Não botei na minha conta porque tenho dificuldade de ir ao banco, andar na rua. Foi por questão de mobilidade, ando atarefado o tempo todo para ir em banco. Pode considerar [como sendo] na minha conta. Deixei para minha esposa. Ninguém recebe ou dá dinheiro sujo por cheque nominal", declarou.
Queiroz é ex-assessor de Flávio Bolsonaro, deputado estadual e filho do presidente eleito. Ele apareceu em um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) por ter movimentado R$ 1,2 milhão em um ano, incluindo R$ 24 mil em cheques destinados a Michelle Bolsonaro.
Nesta sexta (8), Jair Bolsonaro já havia declarado que a movimentação financeira se tratava de um pagamento de empréstimos feitos por ele a Queiroz. O presidente eleito destacou ainda que é amigo de Queiroz desde 1984 e já o "socorreu financeiramente" em outras oportunidades.
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