EM - Defesa do publicitário alega que ele sofre ameaças dentro da penitenciária Nelson Hungria e que precisa de tratamento para um linfoma no esôfago.
O publicitário Marcos Valério, que cumpre pena na penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, contou em delação premiada a relação entre um partido político com uma facção criminosa.
O depoimento é mantido em sigilo de Justiça e não foram revelados o partido e o grupo criminoso citado por Valério. Em ofício enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), a defesa de Valério afirmou que ele sofre ameaças de outros presidiários e pede que ele tenha progressão de pena para cumprir o resto de sua punição em prisão domiciliar.
O ministro do tribunal Luís Roberto Barroso determinou que a Vara de Execuções Penais de Contagem garanta a integridade física de Valério.
Além das ameaças, a defesa afirma que Valério foi diagnosticado com um câncer no esôfago e que está impossibilitado de tratar no presídio.
“Infelizmente a situação é gravíssima. Pessoas de dentro da unidade estão ameaçando. E também apontamos a questão da saúde. Ele está com linfoma no esôfago e precisa fazer tratamento com médico particular, já que a estrutura carcerária não oferece as condições adequadas”, diz o advogado de defesa Jean Kobayashi.
Valério cumpre pena de 37 anos e 5 meses de prisão após ser condenado no esquema do Mensalão pelos crimes de peculato, corrupção ativa, evasão de divisas e lavagem de dinheiro. O publicitário está preso desde 2013.
Denúncia de falta grave
Além de pedir a garantida da integridade de Valério, em seu parecer, o ministro Barroso pede informações sobre o procedimento aberto para apurar suposta falta grave cometida quando já estava preso.
De acordo com o Ministério Público de Minas Gerais, o condenado foi beneficiado ao ter direito a visitas fora do horário determinado, por usar telefone de forma irregular e por não precisar usar algemas durante escoltas policiais. Leia mais em http://www.jornaltabloide.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário