Foto: Reprodução / Instagram
A juíza Gabriela Hardt, que integra a 13ª Vara Federal de Curitiba, autorizou a defesa da ex-presidente Dilma Rousseff acessar os documentos que compõem o inquérito-mãe da Lava Jato. A magistrada, que substituiu o futuro ministro Sérgio Moro no cargo judiciário, entendeu que Dilma tem proximidade com os fatos investigados na operação.
Segundo o Consultor Jurídico, Hardt defende a sua decisão baseando-se no fato de Dilma ter indicado, quando foi presidente, nomes como Aldemir Bendine, Antônio Palocci e Guido Mantega, pessoas que sofreram investigação ou condenação da Lava Jato. Além disso, Hardt também apresentou no despacho divulgado pela Folha de São Paulo, neste domingo (30), que Dilma presidiu o Conselho de Administração da Petrobrás enquanto ministra do governo Lula.
A decisão, no entanto, sofreu manifestação contrária do Ministério Público Federal, que na argumentação afirmou que Hardt se baseou em fatos divulgados pela imprensa. O MPF também alegou que a liberação do acesso pode trazer prejuízos ao futuro da investigação. Hardt por sua vez não concordou com a manifestação assegurando que a defesa da ex-presidente não terá acesso a partes sigilosas da investigação.
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