O juiz Liciomar Fernandes da Silva, que determinou a prisão de João de Deus por posse ilegal de arma de fogo, na sexta-feira, afirmou que as investigações apontam que o médium “chefia uma organização criminosa que atua principalmente na cidade de Abadiânia”, em Goiás.
O investigado é acusado de abuso sexual por centenas de mulheres que o procuraram para tratamento espiritual, sendo indiciado por um desses casos. João de Deus, que completou uma semana na cadeia, nega os crimes. Por meio de nota, a defesa do médium afirmou que “juiz fez uma afirmação grave e sem qualquer base empírica. Essa é a verdade”.
O magistrado autorizou buscas em cinco endereços relacionados ao médium. Quatro dos mandados foram cumpridos em Abadiânia, onde fica a Casa Dom Inácio de Loyola, local dos atendimentos espirituais e onde teriam ocorrido os abusos –, e um deles em Itapaci, na região Norte de Goiás. Completa
Nenhum comentário:
Postar um comentário