Foto: Reprodução/TV Globo
O menino que teve 31 agulhas inseridas no corpo pelo ex-padrastro, em 2009, ainda convive com quatro dos objetos dentro do corpo, nove anos após o caso. Hoje, com 11 anos, a criança ainda é acompanhada por médicos, depois de ter passado por três cirurgias, quando ainda tinha dois anos.
O caso aconteceu em Ibotirama, no oeste da Bahia, e ganhou repercussão no mundo inteiro. O garoto deu entrada no hospital chorando e sentindo muitas dores, quando tinha 2 anos e 7 meses. Sem diagnóstico evidente, os médicos pediram uma radiografia e encontraram as 31 agulhas espalhadas pelo corpo do menino.
Atualmente, a criança vive bem e com boa saúde. Ele estuda, brinca com os irmãos e participa de projetos sociais. As agulhas que ainda restam no corpo não oferecem risco à saúde, porque elas não mudam de lugar.
Maria Souza Santos, mãe do garoto, que acompanhou todo o sofrimento do filho, está aliviada de ver o menino tão cheio de saúde. “Isso é um sonho, ver meu filho amparado, indo para a escola, brincando com o irmão, com os amiguinhos. Porque eu pensava naquilo que ele estava passando, que meu filho ia se acabar naquela hora por causa de mãos de gente ordinária, que não tem coração”, disse Maria, emocionada.
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