Foto: Cesar Itiberê / PR
Ainda não decidido sobre sancionar ou vetar o reajuste salarial para os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e para a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, o presidente Michel Temer (MDB) quer que a Corte Suprema acabe com o auxílio-moradia antes. O fim do benefício foi acordado como uma compensação ao aumento de 16,4%.
Segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo, um auxiliar direto de Temer disse que ele está esperando isso. Senadores relataram que, para convencer o Congresso Nacional a aprovar o aumento, o presidente do STF, ministro Dias Toffoli, também se comprometeu a acabar com outros benefícios.
Por outro lado, de acordo com a publicação, ele estaria aguardando a sanção do projeto de reajuste para, então, pautar o julgamento do auxílio-moradia no plenário da Corte. É preciso ainda que o ministro Luiz Fux, relator do caso no STF, libere as ações que versam sobre o tema para julgamento.
No campo do Executivo, o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) já defendeu o veto ao aumento. "Se o governo Temer quiser, pela Lei de Responsabilidade Fiscal, ele pode vetar esse reajuste porque, afinal de contas, essa é a classe que mais ganha no Brasil. Não sou o Temer, se fosse, você sabe qual seria minha posição", afirmou em entrevista à Record. Com esse reajuste, o salário dos 11 ministros do STF e da procuradora-geral da República passa de R$ 33,7 mil mensais para R$ 39,2 mil. Temer tem até o próximo dia 22 para decidir se aprova ou veta a mudança. BN
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