Marcelo Godoy***Em São Paulo***Ernesto Rodrigues/Estadão Conteúdo
O deputado federal Eduardo Bolsonaro, 34, devia acompanhar o pai, o presidente eleito Jair Bolsonaro, em sua primeira visita ao Supremo Tribunal Federal (STF), na quarta-feira (7). Seu apartamento ainda guardava marcas na mesa da primeira reunião da equipe de transição, na noite anterior. Reeleito com 1,8 milhão de votos em São Paulo --o mais bem votado da história da Câmara--, o filho do presidente afirmou que vai lutar para tipificar como terrorismo os atos do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) um dia depois de o futuro ministro da Justiça, Sergio Moro, mostrar sua discordância sobre o tema. "Se for necessário prender 100 mil. Qual o problema?", perguntou.
Eduardo Bolsonaro também quer tornar o comunismo crime. Defendeu uma idade mínima para a aposentadoria diferente entre trabalhadores braçais e de escritório e a aprovação do projeto Escola Sem Partido, além de propor uma Constituinte exclusiva para a reforma política. O parlamentar não descarta ser candidato a prefeito ou governador de São Paulo e almeja criar um Foro de São Paulo da direita. Eis sua entrevista.
Indicar Sergio Moro para a Justiça não dá munição ao PT para dizer que Lula foi perseguido?
Não vejo nenhuma perseguição ao PT. Ele condenou gente de todos os partidos. Não temos essa preocupação, pois eles sempre vão criticar.
O sr. disse que era preciso um presidente da Câmara com perfil de trator. O governo não quer negociar com a oposição?
Negativo. A oposição é saudável. O que não é saudável é você tentar a todo custo derrubar um governo só para que os seus correligionários cheguem ao poder. Com essa oposição, no qual se enquadram, principalmente o PT, PCdoB e o PSOL, não existe espaço para dialogar. Como vou dialogar com o MST invadindo terras? Não tem como. Agora, com assentado de reforma agrária que quer produzir tem como conversar. Com os demais - PSDB, MDB, PP - não tem problema. LEIA MAIS EM ttps://noticias.bol.uol.com.br
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