Depois da reforma trabalhista, a fonte das entidades sindicais secou.
O pagamento do imposto sindical deixou de ser obrigatório. Resultado: no ano passado a arrecadação foi, ao todo, de R$ 1,98 bilhão; neste ano, a expectativa é que chegue a R$ 276 milhões, segundo o Ministério do Trabalho.
O presidente do SintraconSP, que reúne trabalhadores da construção civil, Antonio de Sousa Ramalho, comentou a recente crise: “Foi um baque, tivemos de apertar as contas e cortar despesas. Hoje temos um terço dos funcionários, cortamos 30% do salário da diretoria, vendemos nossa subsede e metade da frota de veículos”.
Mas não acha que a reforma foi totalmente ruim: “Os sindicatos e as centrais foram obrigados a voltar para a rua, mostrar serviço e fazer com que a categoria perceba a importância do nosso trabalho. Cerca de 80% dos sindicatos eram formados por pelegos e precisavam desse choque de realidade”. (Imagem: Google/Reprodução)
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