por Jade Coelho**Foto: Reprodução / EBC
A professora de Direito Internacional, Juliette Robichez, avaliou como uma "lástima" e retrocesso a declaração do economista Paulo Guedes, cotado para o Ministério da área econômica pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), em que ele afirmou que o Mercosul "não será prioridade".
De acordo com a especialista, a união de países, como no Mercosul, resulta em contribuições que vão além das econômicas. "Um país sozinho não pode existir nesse cenário internacional, não pode resistir", disse.
Robichez citou como exemplo a União Europeia, ao defender junção de países em um bloco. Segundo ela, isso possibilita a criação de "força suficiente para negociar nos fóruns internacionais, e para que os países imponham interesses e exigências".
"O Mercosul não avançou tanto, não chegou a ser uma organização de integração como a União Europeia, mas já estava no caminho certo", lamentou.
O bloco econômico Mercosul foi criado em 1991 e prevê a ampla circulação de bens e serviços, com facilidades tarifárias no comércio entre os países-membros.
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