Com mesmo nível de provas passadas, Enem 2018 exige mais que interpretação, dizem professores
Do UOL, em São Paulo
A redação do Enem 2018 evitou tratar de minorias sociais, como nos anos anteriores, mas deixou para a prova de ciências humanas e linguagem os temas relacionados a direitos humanos: mais difícil do que no ano anterior, o teste precisou mais do que interpretação de texto. Ele citou o presidente militar Ernesto Geisel, o chargista progressista Henfil e tratou de temas como feminismo e preconceito racial.
"A prova seguiu o que se esperava dela. Exigente em conteúdo. O aluno bem preparado conseguiu ir bem na prova. Se não estudou, teve dificuldades", afirmou Vinicius de Carvalho Haidar, coordenador do Curso Poliedro.
Coordenador pedagógico do Objetivo, Giuseppe Nobilioni, considerou que a prova deste ano foi 'de nível médio' e 'manteve a dificuldade dos outros anos'. Já o professor José Maurício Mazzucco, que leciona filosofia, geografia e sociologia no Objetivo, considerou o teste "equilibrado" e "honesto".
"O Enem mantém a proposta original de interpretação de texto, mas a prova é carregada de conteúdo, textos ricos, com texto, mapas, gráficos", disse Mazzucco.
Haidar acredita que quem estudou em escola pública e não se preparou com ajuda de curso preparatório "provavelmente" foi mal na prova. "Se o aluno treinou com a prova do ano passado, talvez tenha tido menos dificuldade, porque ela seguiu o mesmo padrão." LEIA MAIS AQUI
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