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terça-feira, 5 de junho de 2018

Justiça americana condena empresa a indenizar vítima de estupro em R$ 3,6 bilhões

Foto: WXIA-TV/ Atlanta
Uma americana será indenizada em US$ 1 bilhão, aproximadamente R$ 3,6 bilhões, por ter sido estuprada por um funcionário da Crime Prevention Agency. Hope Cheston tinha 14 anos quando foi estuprada por um segurança da empresa, que trabalhava em um condomínio em Jonesboro, na Geórgia. O caso aconteceu durante a festa de aniversário de um amigo, em outubro de 2012. A jovem estava acompanhada de seu namorado numa mesa de piquenique, quando foi abordada pelo segurança armado e violentada. No final do mês de maio, o Condado de Clayton decidiu que a Crime Prevention Agency deve indenizar a mulher. O segurança, identificado como Brandon Lamar Zachary, de 28 anos, foi condenado a 20 anos de prisão por estupro e começou a cumprir a pena em 2016. Um ano antes, a mãe de Hope, Renetta, entrou com uma ação civil contra a Crime Prevention Agency, acusando a empresa de negligência no treinamento e na atuação do funcionário. Segundo o advogado de acusação, Chris Stewart, o segurança, que tinha 22 anos na época, nem deveria ter sido contratado por não ser licenciado para atuar como guarda armado. A vítima foi orientada por um terapeuta a não discutir o que aconteceu no dia do estupro, mas ela decidiu falar publicamente o que aconteceu, apesar do trauma ainda não estar superado. No julgamento, ela contou que sua personalidade mudou após o estupro, e se tornou uma pessoa “fechada”, se afastou de amigos e teve problemas com a mãe. Passou a ficar mais tempo em casa e até hoje não confia em autoridades, especialmente homens. Mesmo que esteja em situação de perigo, ela acredita que não procuraria a polícia. O júri considerou a empresa negligente e fixou o valor da indenização bilionária. O valor é a maior indenização já concedida pela Justiça americana para um caso de crime sexual. Entretanto, a empresa foi dissolvida em 2016 e seu representante, Mario Watts, não terá condições de pagar a indenização. A empresa ainda deve recorrer da decisão para reconsiderar o valor. BN

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