No jogo de ida pela Copa do Brasil, o Vitória perdeu por 2x1 com falha de Caíque. O goleiro foi chamado de frangueiro, foi xingado nas redes sociais e foi bancado no time pelo técnico Vagner Mancini. Vilão no jogo de ida, ele foi herói nesta quinta-feira (19), no Barradão. Após o triunfo por 1x0 do Leão, no tempo regulamentar, ele defendeu dos pênaltis durante a disputa e ajudar a levar o Leão às oitavas de final da Copa do Brasil.
Aos 20 anos, o goleirão tem personalidade forte. Sem pensar em fazer média, mandou na lata ao deixar o gramado: “No jogo passado eu fui vilão, o frangueiro. Hoje eu saio como herói. Obrigado ao torcedor que me criticou e agora está me aplaudindo”, disse ele, que desabafou.
“Eu só agradeço a Deus, é o único que eu tenho que agradecer. No jogo do Inter, lá, o próprio torcedor do Vitória me chamou de mão de alface. Antes, eu não sabia absorver críticas. Agora, isso só me motiva. Daquele jogo para cá, recebi confiança do treinador, dos companheiros e de parte da torcida, isso me ajudou”, completou ele, que está em processo de renovação de contrato com o rubro-negro.
Caíque é gigante. Literalmente, já que tem 1,98 m. Entretanto, tem outro jogador que é miudinho, com 1,66 m, mas também é um gigante: Neilton. Artilheiro do time na temporada, agora com 14 gols, ele se recuperou de uma lesão na coxa, surpreendeu a todos, entrou no time antes do esperado e foi decisivo. Fez o gol que levou a decisão para os pênaltis e marcou o gol da classificação. Tudo isso, fruto de muito esforço.
“Eu trabalhei. Eu foquei muito na fisioterapia. Chegava cedo, tratava em dois períodos no clube, ia para casa e tratava lá também. Tudo isso para que eu pudesse voltar logo. Hoje eu estava em condições de jogar. Só treinei um dia com o grupo, mas consegui aguentar os 90 minutos, ir até o final”, disse o atacante, sem esconder o orgulho. Foi na raça. Correio24horas.
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