O movimento retrô do público consumidor de música ganhou força total em 2017 de acordo com o relatório de receita do ano da RIAA (Recording Industry Association of America, a Associação da Indústria de Gravação da América). Segundo o órgão, que contabiliza as produções musicais em diversos países do continente, os downloads digitais despencaram 25% (faturaram 1,3 bilhão de dólares) em relação ao ano anterior.
A receita de produtos físicos, como Lps e CDs, por outro lado, caiu apenas 4% (1,5 bilhão). O documento aponta que as vendas de produtos físicos superaram então os downloads, fato que não ocorria desde 2011.
Além disso, a indústria da música cresceu pelo segundo ano consecutivo, alcançando 8,7 bilhões de dólares em receita total. Este é o melhor resultado desde 2008, segundo o relatório. Quase todo o crescimento foi o resultado do aumento contínuo de serviços de assinatura de música paga, como Spotify e Apple Music.
Esses cresceram mais de 50%, para a marca de 5,7 bilhões no ano passado, e responderam por quase dois terços da receita do setor. A mídia física foi responsável por 17%, enquanto os downloads digitais representaram 15%. Ainda assim, o CD continua em declínio, diminuindo 6% e marcando 1,1 bilhão em 2017, enquanto o vinil subiu 10%, para 395 milhões no mesmo período. Do Portal Interior da Bahia
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