Os magistrados contam também com 18 feriados ao ano, seis a mais do que a população em geral
Trabalhar no STF (Supremo Tribunal Federal) significa, além dos altos salários, ter 88 folgas por ano. Isto, claro, sem contar os fins de semana.
De acordo com a Folha, o recente adiamento por 13 dias da análise do caso do ex-presidente Lula pelo STF (Supremo Tribunal Federal) reacendeu o debate sobre a discrepância entre o calendário de trabalho do Judiciário e o da população.
Os magistrados contam também com 18 feriados ao ano, seis a mais do que a população em geral — dois a mais na Semana Santa, um feriado forense em agosto, o dia do servidor (28 de outubro, fruto de decreto do Estado Novo), a véspera de Finados e 8 de dezembro, dia consagrado à Justiça.
Excluídas as interseções entre férias, feriados e recesso, chega-se aos 88 dias de descanso, o que resulta em 196 dias úteis ao longo do ano — contra 227 em outras áreas do serviço público e na iniciativa privada.
O argumento usado por integrantes de entidades representativas da magistratura é que a carga de trabalho dos juízes é imensa, normalmente extrapolando para horários fora do expediente e para dias de descanso. Além disso, afirmam, o peso da responsabilidade é superior ao da maioria das outras profissões. Metro1
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