"Fui torturado dentro deste batalhão de Polícia Militar. Torturas físicas e torturas psicológicas. E as minhas denúncias não foram apuradas", afirmou em um vídeo divulgado em 4 de setembro do ano passado o soldado Adriell Rodrigues Alves Costa, 36, que atuava no litoral paulista. Costa também disse ter sido vítima de homofobia e registrou queixas na Corregedoria e na Ouvidoria da corporação.
Sete meses depois da divulgação do vídeo, o Comando da PM, em uma portaria publicada no Diário Oficial estadual do último dia 5, penalizou o soldado Costa com a expulsão da corporação "pelo cometimento de atos atentatórios à instituição, ao estado, aos direitos humanos fundamentais e desonrosos". Por ter sido expulso, e não demitido, o soldado pode voltar à polícia caso preste um novo concurso e seja aprovado.
Ainda segundo a portaria, o soldado cometeu uma "transgressão disciplinar de natureza grave". Segundo a corregedoria da PM, ele foi expulso porque, durante uma consulta médica dentro do batalhão, virou uma mesa e agrediu dois médicos que prestavam atendimento a ele.
Durante a consulta, foi sugerido a ele um tratamento psiquiátrico, o que teria provocado a revolta. Segundo ele, os médicos sugeriram que as denúncias que ele apresentou contra os superiores eram "alucinação".
De acordo com a corregedoria, um dos médicos foi empurrado pelo soldado contra uma janela, e os estilhaços feriram seu braço. Ele tentou ainda agredir os PMs enfermeiros que tentaram contê-lo. Foi solicitado exame de sanidade mental ao soldado, mas ele não compareceu aos dois agendamentos. Leia mais em: https://noticias.bol.uol.com.br
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