Trecho da reportagem de capa de ÉPOCA desta semana
Investigação revela mensagens de integrantes da cúpula do BNDES que lançam suspeitas sobre aportes milionários a grandes empresas
Em maio de 2016, quando Michel Temer assumiu a Presidência da República e anunciou Maria Silvia Bastos Marques como chefe do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, os executivos do BNDES tremeram. O banco enfrentava uma crise profunda, em virtude do avanço da Lava Jato e da calamidade econômica provocada pela política intervencionista dos governos petistas. Os fatos que vinham a público cotidianamente expunham anos de uma gestão desastrosa, que beneficiara sobretudo empresários amigos do PT e, estava evidente, não contribuíra lhufas para o desenvolvimento econômico e social do país. Duvidava-se abertamente da lisura dos diretores do banco, fosse em comissões no Congresso, fosse na opinião pública. Investigações do Ministério Público, da Polícia Federal e do Tribunal de Contas da União examinavam a legalidade dos investimentos bilionários do BNDES. A chegada de Maria Silvia, uma economista tida como rigorosa, embutia, na perspectiva de alguns dos principais executivos do banco, uma mensagem velada: não haveria mais proteção a quem metera dinheiro grosso nas empresas parceiras do PT, como JBS e Odebrecht. Leia Mais »
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