Alexandre foi morto a tiros | Foto: Reprodução / O Globo
Líder comunitário e funcionário do vereador Marcello Siciliano (PHS), um dos convocados para depor no caso de execução da vereadora Marielle Franco (PSOL), Carlos Alexandre Pereira Maria foi morto a tiros no Rio de Janeiro. O crime aconteceu na noite desse domingo (8), na Taquara, Zona Oeste da cidade. Policiais militares do 18º Batalhão de Polícia Militar (Jacarepaguá) localizaram o corpo dentro de um carro, na Estrada Curumau. Segundo informações do jornal O Globo, testemunhas relataram aos PMs que antes de matar Alexandre Cabeça, como também era conhecido o líder comunitário, um dos assassinos gritou: "Chega para lá que a gente tem que calar a boca dele". Tanto nesse crime quanto no assassinato de Marielle e de seu motorista Anderson Gomes, a polícia investiga o envolvimento de milícias, mas a relação de Alexandre com o vereador também será alvo de investigação por parte do Departamento de Homicídios. Ainda não há, no entanto, informações oficiais sobre a motivação do crime contra Alexandre. Segundo o jornal, a assessoria do vereador Siciliano explicou que o líder comunitário identificava as necessidades dos moradores dessas áreas e repassava as demandas para o parlamentar. O homem também usava um colete com o nome do vereador, usado por todos os colaboradores, conforme esclarecido pela assessoria. No Facebook, Alexandre se identificava como "assessor parlamentar" do edil. Citado em um relatório da Polícia Civil sobre a atuação da milícia nas eleições de 2014, em Jacarapaguá, Siciliano prestou depoimento aos investigadores da DH na sexta (6). "Fui convocado a vir aqui prestar esclarecimentos para poder ajudar na linha de investigação que eles tomaram. Todos os vereadores foram chamados a vir aqui. Estou à disposição. A Marielle era uma pessoa da qual eu gostava muito. Sinto muito a perda dele e torço para que esse caso seja esclarecido", declarou o parlamentar na ocasião. Tanto vereadores do grupo político de Marielle quanto do lado oposto foram convocados para depor sobre o caso. A vereadora foi executada na noite de 14 de março, quando saía de um evento no bairro do Estácio. Ela estava dentro de um carro, acompanhada de sua assessora, que teve ferimentos leves, e do motorista Anderson, que também acabou morto (saiba mais aqui).
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