Foto: Divulgação / BN
Os clubes da Liga do Nordeste decidiram em reunião nesta quarta-feira (11) que não haverá rompimento. Os clubes optaram em seguir unidos para valorizar o Nordestão, entretanto, o certame terá que mudar a partir de 2020. O encontro desta quarta definiu uma proposta que será aprovada ou não em uma nova reunião no próximo dia 3 de maio, no Recife. Antes disso, os clubes se reunirão com as federações locais e com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para conseguir mais duas datas para a competição no calendário. A CBF ainda não deu o aval para o novo formato.
Segundo o Correio, a edição de 2019 ainda contará com 16 times na fase de grupos e 20 ao todo, com seletiva entre oito times já neste mês de abril, respeitando os critérios de classificação definidos nos estaduais deste ano. Porém, os 16 serão divididos em dois grupos de oito, não mais em quatro grupos de quatro times. Os confrontos da 1ª fase serão entre um grupo e outro. Com isso, cada time disputaria oito jogos. A intenção é que os principais clubes, inclusive Bahia e Vitória, fiquem em grupos diferentes para que os clássicos sejam garantidos ainda na primeira fase.
Cada grupo classificaria quatro times, totalizando os oito que disputariam as quartas de final. Os dois piores de cada grupo seriam “rebaixados”, mesmo não havendo segunda divisão. Com isso, a competição passaria a ter 14 datas, ao invés de 12.
Já em 2020, o Nordestão passaria a contar com 12 times na fase de grupos e voltaria a 12 datas no total. Os quatro rebaixados disputariam no mesmo ano um mata-mata com outros times classificados pelos estaduais. Esses confrontos definiriam os quatro clubes que jogariam o torneio do ano seguinte. O Vitória foi representado pelo vice-presidente Francisco Salles. Já o Bahia foi representado por Vitor Ferraz, que também exerce a função de vice-presidente no tricolor.
Outra novidade será o aumento da premiação distribuída entre os clubes. Passará de R$ 22,4 para R$ 26,4 milhões no próximo ano. Faltando apenas os clubes aprovarem o novo modelo. Segundo os clubes, a busca de novos patrocínios e os clássicos disputados na primeira fase serão fatores decisivos para o aumento das rendas. A diferença será que os clubes irão receber mais na fase de grupos, beneficiando as equipes menores. Na segunda fase, os valores serão menores em relação a 2018. Os principais clubes do Nordeste, dentre eles a dupla Ba-Vi, passaram a receber R$ 1,9 milhão na fase de grupos. Neste ano os clubes receberam R$ 1 milhão. Os times considerados menores também receberão uma maior premiação. Já nas fases finais, o campeão deste ano receberá R$ 1,5 milhão, em 2019 receberá R$ 1 milhão.
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