As fortes declarações de três generais sobre o momento político do Brasil deixaram muita gente admitindo que eles fizeram uma ameaça de intervenção militar caso o país entre numa crise institucional. Sobre isso, o Art. 142 da Constituição Federal diz: "As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem". Isso quer dizer que as Forças Armadas podem assumir a direção do país, por um prazo determinado, e após colocar a casa em ordem, convocar o povo para através do voto recomeçar a vida democrática do país. Em 1964 era para ter sido assim. O marechal Castelo Branco assumiu com a intenção de haver eleições em 1965. Isso não aconteceu. Os militares aplicaram um golpe militar e ficaram no poder por mais de 20 anos. Os generais que fizeram as recentes declarações não são descendentes daqueles. Dois tinham 12 anos de idade e um, 14 anos. Eles são favoráveis à ordem e querem ver a casa em ordem. Então, a partir de hoje, com a prisão do ex-presidente Lula, já definida também pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), o comportamento de militantes no que diz respeito à sua forma de reação, em especial quanto ao está fazendo o Movimento dos Sem Terra (MST) bloqueando estradas, além das ameaças de seu líder Stédile de invadir prédios públicos e insinuando que o juiz Sérgio Moro pode ser atacado. Vamos aguardar. Todo cuidado é pouco. por Airton Leitão
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