A radiologista Kelly Cristina Cadamuro, 22 anos, encontrada morta em um córrego entre os municípios mineiros de Frutal e Itapagipe após dar carona combinada em um grupo no WhatsApp (entenda o caso), chegou a conversar com o namorado antes de desaparecer. Ela havia marcado com um casal, mas na hora da viagem apareceu apenas um homem. “Só o rapaz. Menina, não vai”, disse a jovem, após o namorado, o engenheiro civil Marcos Antônio da Silva, de 28 anos, perguntar se ela já tinha saído, em mensagem pelo WhatsApp. “Tá bom. Bjs. Cuidado”, ele respondeu. Cerca de 1h depois, por volta das 19h30, ela informou que estava abastecendo o veículo. Às 20h43 o namorado começou a demonstrar preocupação, mas já não obteve resposta. “Mor, cadê vc (sic)? Mor Tô preocupado”. Às 21h10, ele volta a enviar mensagens: “Amor, pelo amor de Deus, cadê você? Estou te ligando, aparece por favor”. Kelly estava desaparecida desde o último dia 1º. Ela viajou para passar o feriado prolongado com a família do namorado. “Ela era acostumada a viajar e compartilhar carona e, geralmente, me mandava foto de quem era a pessoa que iria acompanhá-la. Dessa vez, como foi uma moça que ligou para ela combinando por telefone, não tinha imagens. Na ligação, ela me contou que iria esta moça e o namorado dela, mas, na hora de embarcar, só o rapaz apareceu. Eu sempre ficava preocupado com ela e mandei mensagem pedindo para ela tomar cuidado. Às 20h23, voltei a procurá-la e ela não apareceu mais”, relatou Marcos Antônio. BN
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