A sexualidade mais ativa na terceira idade tem sido cada vez mais discutida
Nos últimos anos, a expectativa de vida do brasileiro melhorou. O resultado disso é que, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população idosa brasileira mais que triplicará até 2050, chegando a 66,5 milhões. No entanto, ainda que a qualidade de vida esteja melhor, é necessário atenção quando o assunto é saúde na terceira idade.
De fato, os investimentos do Estado em políticas públicas de atenção ao envelhecimento aumentaram. Campanhas de incentivo ao cuidado e à prevenção são mais comuns, como alimentação saudável, atividades físicas e a própria preferência no atendimento de idosos nas unidades de saúde. No entanto, ainda que haja uma promoção da saúde na velhice, ela ainda é rodeada de tabus, principalmente no que se refere à vida sexual.
Aumento
Conforme dados do Ministério da Saúde, o número de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) tem aumentado entre idosos, como consequência da falta do uso de preservativo. Na última década, o número de pessoas acima dos 50 anos diagnosticadas com o vírus da AIDS dobrou, acompanhando a vida sexual mais ativa. Cerca de 4% a 5% da população acima de 65 anos são portadores do vírus HIV no Brasil, sendo um aumento de aproximadamente 103%.
A sexualidade mais ativa na terceira idade tem sido cada vez mais discutida, e o livre debate sobre o assunto desmistifica a ideia de que idosos não praticam sexo. Além disso, há também avanços tecnológicos em saúde, como os tratamentos de reposição hormonal e medicações para impotência, como o Sildenafil, conhecido popularmente como Viagra, que têm permitido aos mais velhos novas possibilidades. Apesar desse avanços, o que se percebe é que ainda há muita falta de informação no que diz respeito ao uso da camisinha e as DSTs. Leia mais AQUI.
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