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quarta-feira, 27 de setembro de 2017

População desenterra carne considerada imprópria para consumo após acidente

Eduardo Carneiro*Colaboração para o UOL
Reprodução/Redes Sociais
Carga de carne foi decretada como imprópria para o consumo pela Vigilância Sanitária
Dezenas de moradores de Soure, na Ilha de Marajó (PA), desenterraram peças de carne bovina consideradas impróprias para consumo pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) da prefeitura da cidade. Fotos da ação do grupo circulam pelas redes sociais.

Reprodução/Redes Sociais
População desenterra carga de carne bovina que estragou após acidente de trânsito
O caso aconteceu na tarde da última segunda-feira (25). De acordo com informações do delegado Rodrigo Amorim, o caminhão que transportava a carne sofreu um acidente leve. O produto, no entanto, foi ao solo. A Anvisa considerou a carga imprópria pouco depois.

"Aqui o animal é abatido no matadouro e, depois, o carro refrigerado faz a entrega para os açougues da região. Ele levava umas 30 cabeças de boi, mas, com o acidente, o produto teve contato com o solo", explicou Amorim ao UOL.

Por causa disso, a carne foi submetida aos procedimentos da Vigilância Sanitária, que concluiu que havia contaminação. "Os profissionais fizeram a análise e falaram que estava imprópria (para consumo). Foi aberta uma vala para que a carne fosse enterrada e depois sofresse decomposição", afirma.

Mas o acidente com a carne rapidamente chegou ao conhecimento dos moradores do pequeno município. "Algumas pessoas descobriram onde era o terreno, foram lá e desenterraram a carne", completa o delegado.

Rodrigo Amorim conta que alguns curiosos, inclusive, chegaram a cercar a área em que o caminhão sofreu o acidente. De acordo com o delegado, a intenção seria saquear o produto. A presença de policiais na área evitou qualquer tentativa em um primeiro momento. Amorim informou ainda que nenhum boletim de ocorrência sobre o caso foi registrado até o fim da tarde desta terça.

O UOL entrou em contato com a prefeitura de Soure, mas não obteve respostas até o fechamento da reportagem.

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