“A ação controlada com captação ambiental desencadeada contra Rodrigo Santos da Rocha Loures é absolutamente nula, pois não havia autorização judicial e muito menos comunicação prévia à autoridade competente! Por outro lado, autorização posterior não tem efeito retroativo”. Foi isso que argumentou ontem à tarde o advogado Cezar Bittencourt, que faz a defesa de Rodrigo Rocha Loures.
Segundo ele, a Polícia Federal realizou sua primeira ação controlada contra Loures sem autorização judicial. No dia 24 de abril, Loures foi flagrado pela PF num encontro com o lobista da JBS Ricardo Saud num café em São Paulo às 10h20 e que a Procuradoria-Geral da República só pediu autorização à Justiça às 14h35. Após o pedido de Rodrigo Janot, o processo só chegou ao conhecimento do ministro Edson Fachin às 17h52.
Com isso, a defesa quer anular a ação da PF e as provas que resultaram dela, entre elas, a mala de R$ 500 mil.
Quem vai decidir sobre o pedido da defesa é o relator que Carmen Lúcia designará para o caso.
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