por Valmar Hupsel Filho | Estadão Conteúdo
Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/ Agência CâmaraAo defender a reforma trabalhista diante da elite empresarial do país, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), fez fortes críticas aos sindicatos, que resistem às mudanças na legislação. "Os sindicatos não querem perder a boquinha, aquilo que ganham sem nenhum esforço. Então, é legítimo que se mobilizem", disse Maia durante a cerimônia do Prêmio Lide, durante o 16º Fórum Empresarial em Foz do Iguaçu (PR). A afirmação do presidente foi feita no momento há uma forte tendência na Casa pela extinção do imposto sindical, principal fonte de recursos dos sindicatos. Na manhã desta sexta-feira (21), Maia fez novas críticas aos sindicatos, desta vez ao falar sobre a depredação da entrada do prédio da Câmara durante a votação da urgência da reforma. "Os sindicatos, com muita competência, pressionam, acuam e depredam o Congresso como fizeram na semana passada. A Polícia Civil, que deveria estar preocupada com a nossa segurança, vai ao Parlamento e quebra as entradas do Parlamento brasileiro. A gravidade de um ato como este é muito maior que pressionar parlamentares na Câmara dos Deputados", disse. Maia defendeu que o Congresso deve enfrentar essa agenda "tensa e difícil". Segundo ele, o trabalho do Legislativo está fundamentado em dois eixos. O primeiro é a aprovação das reformas trabalhista e previdenciária na Câmara e no Senado até o meio do ano. O outro eixo é aprovar no segundo semestre avançar a reforma tributária no Congresso. BN
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