Para montar a maior rede de corrupção nunca vista antes n a História do Brasil, os políticos e os empresários não tiveram nenhum escrúpulo para envolver familiares, até mesmo mães, esposas e filhos. O interesse principal sempre foi o enriquecimento ilícito. Transformaram parentes em laranjas. Valia tudo para meter a mão na grana. Até a masculinidade deles não era motivo de preocupação. Houve quem usasse meia-calça por baixo do respeitoso terno para esconder dinheiro vivo oriundo de propinas. Não é para ninguém se espantar, por exemplo, que a empreiteira Odebrecht pago 36 parcelas de R$ 547 mil ao ex-deputado Eduardo Cunha – é só converter os dólares em reais, com o dólar cotado hoje em cerca de R$ 3,15 – e teremos ideia sobre o volume de dinheiro colocado nas mãos de apenas uma pessoa. O ex-presidente Lula, por exemplo, providenciou dinheiro para um sobrinho, para seus filhos, e até uma mesada para um irmão que estava com sua empresa em dificuldades financeiras, e ainda arranjou uns contratos com o Governo para alavancar os negócios dele. Nunca pensou que todos estavam recebendo dele um péssimo exemplo. Com relação à mesada paga ao irmão que é chamado de Frei Chico, uma “merreca” de R$ 5 mil, ele não teve nenhum constrangimento de afirmar que não pediu nada a empreiteiro nenhum. Ele que nos fazer de idiotas. Dá para imaginar que o ex-presidente Marcelo Odebrecht, certo dia, ao acordar chama seu pai e diz que sentiu uma vontade imensa de ajudar o irmão do então presidente da República, só para ajudar ao homem, sem nada cobrar em troca. por Airton Leitão
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