Na noite dessa terça-feira, Eurico Miranda participou do programa ''Bola da Vez'' da ESPN Brasil. Ao ser questionado sobre Cristóvão Borges, o presidente do Vasco justificou a escolha por conta da primeira passagem do treinador, que substituiu Ricardo Gomes após o AVC do treinador, e por conta dos problemas financeiros deixados pela gestão de Roberto Dinamite, desafeto de Eurico:
- Eu nunca transfiro nada no Vasco para ninguém. Não se contrata ninguém no Vasco que eu não aprove. O Cristóvão foi uma escolha por várias razões, especialmente pela primeira passagem no Vasco que foi excelente. Segundo, eu peguei um clube com 700 milhões em dívida. Eu peguei um clube com 130 milhões, eles ( diretoria na época Dinamite) chegaram e transformaram em 300 e me entregaram com 700 milhões. Primeiro, eu precisava ajustar e isso teve consequência no time de futebol, e paguei nesses dois anos, 170 milhões em dívidas passadas. A mídia protegeu muito o Roberto, que foi um desastre total, e deixou o Vasco nessa situação, e eu arrumei. Ai você contrata com o que pode. Primeiro arrumei, depois fiz as contratações para o time. E para chegar no Cristóvão, tive que procurar um treinador que se encaixasse na faixa salarial do Vasco, ele se encaixa, e pelo que me foi apresentado do trabalho dele.
O mandatário vascaíno ainda afirmou que a maioria das pessoas que pedem a saída de Cristóvão, não acompanham o trabalho dele no dia a dia, como o próprio acompanha. Além disso, Eurico garantiu que o Vasco disputará nas primeiras posições das competições e que, no mínimo, garantirá classificação para a próxima edição da Libertadores:
- Demitir treinador é uma coisa simples. Eu nunca contratei um treinador que não fosse pela CNT e eu nunca foi de demitir treinador pelo fato de 90% dos que dão opinião, não sabem o que está acontecendo. Eu acompanho de perto. Trabalho, ele (Cristóvão) desenvolve, jogadores não chegaram em plenas condições, pois alguns não jogavam há seis meses, outra há quatro. O Vasco vai para as cabeças com esse time, quem viver verá. No mínimo, Libertadores.
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