Quando o Supremo Tribunal Federal (STF) liberou Bruno da prisão, argumentou que não havia "justa causa" para que ele permanecesse preso até o julgamento de seu recurso em segunda instância. A "culpa" recaiu sobre o TJ-MG, que deveria, em tese, ter sido mais rápido ao apreciar a apelação de defesa do goleiro, condenado por um júri popular em 2013 a mais de 22 anos de prisão por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e cárcere privado no caso Eliza Samudio. Desembargador do caso, Doorgal Andrada, discorda. Na interpretação do jurista, o goleiro não deveria estar solto, pois o atraso no processo é culpa da lei brasileira e o ex-flamenguista deve ser julgado novamente ainda em 2017.
"A lei quer que ninguém fique preso sem estar julgado. Quase metade dos presos no Brasil não foi julgada. Responder um processo preso não pode ser comum, mas o caso do Bruno não se encaixa nisso. Ele teve ampla defesa, passou por um júri popular, fez sustentação oral. Ele já foi julgado, é diferente daquele preso que não passou por julgamento", disse Andrada, em entrevista exclusiva ao UOL Esporte, por telefone, nessa terça-feira. VEJA TUDO AQUI
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