Subiu de 23 para 48 o número de pessoas com suspeita de febre amarela em Minas Gerais nos primeiros dias de 2017. Do total de registros, 16 são casos prováveis da doença, cujos pacientes apresentaram quadro clínico suspeito e o resultado de um primeiro exame deu positivo para o vírus. O boletim foi divulgado hoje (11) pela Secretaria de Saúde do estado.
Entre os caso suspeitos de febre amarela, foram notificados 14 óbitos suspeitos, sendo que oito também tiveram um primeiro exame positivo para o vírus.
O governo mineiro, em parceria com o Ministério da Saúde, anunciou medidas adotadas em surtos da doença, como vacinação domiciliar e mudança da idade mínima para a imunização de nove meses de idade para seis. A orientação é que todos que moram no estado se imunizem contra a doença.
No Brasil, o vírus da febre amarela é transmitido por mosquitos silvestres. Os sintomas iniciais da doença são calafrios, dor de cabeça, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. Em casos graves, a pessoa pode desenvolver febre alta, icterícia (coloração amarelada da pele e do branco dos olhos), hemorragia e, eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos. O índice de mortalidade, em estágio grave, alcança de 20% a 50% dos doentes. Edição: Amanda Cieglinski / Brasília/Aline Leal - Repórter da Agência Brasil
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