Conhecido por ser um dos criadores do grupo Porta dos Fundos, o ator Gregorio Duvivier sempre fez questão de dizer que não acredita em Deus. Para ele, “O Brasil é um país difícil para os ateus porque nós somos uma minoria realmente pequena”.
Sua queixa é que muitas vezes não é respeitado por ser incrédulo, pois sempre ouve coisas do tipo “você tem o demônio no corpo.” Ao mesmo tempo que reclama de sofrer com intolerância, ressalta que faz questão de ridicularizar a religião alheia, em especial os que seguem a Jesus. “Os cristãos têm bancada no Congresso e estão mais bem representados do que qualquer um”, avalia. Logo em seguida, se justifica: “Por isso, não vejo problema nenhum em rir deles, até porque você está rindo, em geral, dos fanáticos, dos falsos profetas”. Gregorio e suas contradições não são um caso isolado. O fundador da ATEA (Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos), o engenheiro civil Daniel Sottomayor reclama que no Brasil é difícil promover a aceitação pela sociedade daqueles que “preferem não ter religião”. Mas quem acompanha a ATEA nas redes sociais sabe que o grupo ateísta mais conhecido do país está sempre ridicularizando quem professa uma crença. Recentemente, fizeram piada com a queda do voo da Chapecoense, onde estavam muitos jogadores evangélicos, e acabaram apagando a postagem devido à alta rejeição, inclusive de muitos ateus que seguem a página. A inconsistência no discurso dos ateus militantes no Brasil é bastante conhecida, muito semelhante aos que defendem ideais de esquerda. Ou seja, eles podem criticar a todos, mas não podem ser criticados por suas posturas que já reclamam de intolerância. Leia mais...
Nenhum comentário:
Postar um comentário