A filha de 18 anos de Michael Jackson, Paris Jackson, é a capa da nova edição da revista Rolling Stone, qnas bancas neste mês. Na entrevista, Paris falou sobre a dificuldade em superar a morte do pai, sobre seu legado e o anseio de lutar por justiça.
Michael Jackson foi encontrado inconsciente em sua cama no dia 25 de junho de 2009 e foi declarado morto mais tarde, já no hospital. Para Paris, o rei do pop foi vítima de assassinato e ela culpa o Dr. Conrad Murray, que foi condenado por homicídio involuntário na morte de Jackson, e a empresa de eventos AEG Live, que promovia os shows do cantor. O médico forneceu propofol, uma droga anestésica que causou dependência no astro, enquanto a AEG “não trata seus artistas de forma correta e os faz trabalhar até a morte”, afirmou.
Michael se preparava para o retorno da turnê This Is It, e a filha relembrou como ele ficava exausto com os ensaios: “Eu dizia a ele, ‘vamos tirar um cochilo’, porque ele parecia cansado. Nós estudávamos no andar de baixo, na sala de estar, e víamos a poeira cair do teto, ouvindo sons fortes, porque ele estava ensaiando lá em cima”, declarou.
“Chegou a um ponto em que ele estava tipo, ‘eles vão me matar algum dia’. Soa como uma teoria da conspiração e como besteira, mas todos os fãs de verdade e todos da família sabem. Foi uma armadilha, foi uma merda”, acrescentou Paris, que está certa de que, algum dia, a justiça será feita.
Ainda na entrevista, Paris falou sobre seus anos de depressão e revelou que já tentou se suicidar várias vezes. Em junho de 2013, aos 15 anos, ela cortou os pulsos e tomou 20 comprimidos de Motrin. Foi a única tentativa que veio a público. “Era apenas um auto-ódio e baixa auto-estima”, revela. Segundo a publicação, o hospital insistiu para que ela se internasse em uma clínica de reabilitação, após a terceira tentativa de suicídio.
Outra revelação de Paris Jackson é delicada: abuso sexual. Sem detalhes, segundo ela, aos 14 anos foi abusada sexualmente por um “completo estranho”.
Mas sobre os anos de recuperação na escola terapêutica de Utah, ela se entusiasma: “Foi bom para mim. Sou uma pessoa totalmente diferente. Eu era louca, louca mesmo. Eu estava passando por muita coisa, tipo aquela angústia de adolescente. E eu lidava com minha ansiedade e minha depressão sem ajuda nenhuma”, disse.
Paris Jackson tinha apenas 11 anos de idade quando perdeu o pai. Segundo os familiares, a semelhança dos dois é de se espantar: “A única coisa que é diferente seria sua idade e seu gênero”, conta o irmão mais velho, que acrescenta: “Em todos os seus pontos fortes e quase todas as suas fraquezas também”.
A filha ainda conta sobre os momentos difíceis que passaram quando o astro do pop foi acusado de abusar de crianças e fala sobre como ela e seus irmãos foram criados por Michael, assim como suas decisões polêmicas. Agora, Paris Jackson está com 18 anos, sóbria e, principalmente, mais feliz do que já foi, além de morar na antiga propriedade da família Jackson. Com o vício restante de cigarros de menta, ela passa quase todo o tempo com seu namorado, Michael Snoddy, um baterista de 26 anos. Aratu Online.
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