O enxugamento da máquina foi o discurso de três secretários itabunenses (Fazenda, Educação e Procuradoria) durante sabatina na Câmara de Vereadores nesta segunda, 16. Os membros do governo municipal defenderam a reforma administrativa com a racionalização dos gastos públicos por meio da redução de secretarias (15 para 09) e cargos comissionados (525 para 438). Com a reforma, explicou Paulo Fontes (da Fazenda), os vencimentos dos cargos de confiança permaneceriam com os valores de 2006. Hoje, a folha de comissionados consome R$ 1,2 milhão em salário. Para amenizar a defasagem salarial, que já dura uma década, o governo pretender fazer o remanejamento de cargos em comissão. Também foram criados cargos especiais (CCE). Anorina Lima (Educação) falou de inchaço no quadro (92% do orçamento da pasta vão para despesa com pessoal). O patamar para não ter prejuízo, estimou, teria que ficar em 65%. “Precisamos de ajuste e enxugamento”, declarou ao criticar as contratações temporárias para substituir professores que rejeitam a sala de aula e as aposentadorias pagas com recursos da Educação. Sobre a Fundação Marimbeta, Anorina esclareceu que, integrada à pasta, a entidade funcionaria como escola de tempo integral o que “não vai descaracterizar suas funções”. Ela considera, todavia, que a Marimbeta “está decaindo” com as estruturas abandonadas e patrimônio dilapidado. Já a extinção do órgão, porém, seria “discussão para mais adiante”.
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