A equipe econômica do Governo Federal negocia com o governador Luiz Fernando Pezão um acordo que tem tudo para ter como resultado um grande prejuízo, não só para o Estado, mas principalmente para o servidor público, que não está nem aí para a redução de sua carga de trabalho. O que ele não deseja e sequer admite é a redução dos seus vencimentos. Devemos nos lembrar que Pezão era vice-governador de Sérgio Cabral - preso em Bangu por corrupção - que não pode entrar naquele costume dos que governaram o país nos últimos treze anos de dizer que não sabiam de nada. O atual governador assumiu o Governo sabendo do que o esperava: cofres vazios, sumiço do dinheiro que viria dos royalties. Para agravar, sumiram também os salários dos servidores inativos, que quando são pagos é através de incríveis parcelamentos muitas vezes cancelados e adiados;
Tudo que tenha sido acordado com o Governo Federal ainda será analisado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que terá muito trabalho para dar respaldo jurídico a uma verdadeira aberração. E tem mais um sério problema: seja qual for a decisão do STF, a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) terá de dar o seu aval. Sob o comando do deputado Jorge Picciani. aquela Casa Legislativa não tem sido um bom exemplo de local onde o interesse do povo esteja acima dos interesses pessoais dos ilustres representantes do povo. Enquanto o Supremo discute se aprova ou nega o arresto do dinheiro do Estado, bem que a Corte poderia realizar o arresto dos bens de Pezão e do casal de presidiários para carrear recursos em busca da normalização dos salários do funcionalismo público estadual. Está, pois, lançada a ideia. por Airton Leitão
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