A previsão de epidemias de zika, dengue e chikungunya no estado do Rio de Janeiro vai exigir das unidades de saúde a capacidade de identificar as diferenças entre os vírus, todos transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti, o que preocupa a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
A confusão entre os diagnósticos pode ser perigosa para os pacientes, porque as doenças exigem tratamentos diferentes, segundo o coordenador da Rede Dengue, Zika e Chikungunya da Área de Atenção da Fiocruz, José Augusto de Britto.
“A preocupação é grande. Os profissionais precisam de capacitação para que aprendam a fazer o diagnóstico diferencial entre as três doenças. Se for dengue e estiver tratando como zika, a pessoa pode morrer”, alertou Britto. A Fiocruz propôs ao Ministério da Saúde a realização de um curso para capacitar os profissionais de saúde sobre as três doenças, o que ainda está em estudo. Aratu Online
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