Os recentes massacres em presídios expõem um comportamento padrão das autoridades ao reagirem a esse tipo de crise.
De imediato, sob pressão, convocam reuniões emergenciais para ficar bem na foto. Depois, divulgam medidas recheadas de números e milhões de reais que não fazem nem cócegas no inferno que virou o precário sistema prisional do país. por Robson Pires
E assim seguem até que logo mais o assunto seja esquecido e um novo caso ecloda com mortes, rebelião ou outro episódio de confusão em uma penitenciária superlotada. A presidente do STF, Cármen Lúcia, por exemplo, viajou ao Amazonas e de lá saiu tratando como fato relevante a criação de um grupo de trabalho que vai monitorar a melhoria nos presídios do Estado.
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