por Samuel Celestino//Foto: Divulgação/ DPE
O país começou muito mal este 2017 - o que não era esperado - e o pior virá em fevereiro, atingindo o presidente Michel Temer e a ex-presidente Dilma Rousseff, além de muitos políticos com as denúncias abertas da Odebrecht que chegarão à opinião pública em cascata. No momento a crise está dentro do sistema penitenciário que explodiu no último dia de 2016, e se espraiou por diversos presídios, a começar por Amazonas, estabelecendo uma crise já era aguardada de há muito. O sistema prisional do país é um desses absurdos inaceitáveis, onde as facções rivais entram em conflito, sem que nada até agora tenha sido feito. É estranhável, porque o número de presos no sistema abarrotam os presídios com o conhecimento do governo. Nesta quarta-feira (18), o presidente Temer determinou, em decreto publicado, que as Forças Armadas – Exército, Marinha e Aeronáutica – durante 12 meses estejam em atividade em todos os presídios do país para detectar presenças de armas, celulares e drogas e o que mais for encontrado. A ação das Forças Armadas será estabelecida por cerca de mil homens, de maneira que haja uma varredura em regra. Esta é a primeira medida que chega ao conhecimento público porque, até aqui, os cinco novos presídios que o presidente disse que iria implantar, até o momento não saíram do papel e não se sabe sequer onde ficarão, a não ser um deles no Rio Grande do Sul, onde ele anunciou o número previsto. Ao anunciar, Temer não imaginava o que viria acontecer, só dando conta com a explosão dos presídios em todo o país. Como as revoltas continuam no sistema penitenciário, inclusive aqui em Salvador, ele tratou de estabelecer o decreto que chega ao conhecimento nesta quarta, com o comando das Forças Armadas. O ministro da Defesa, Raul Jungmann, informou que as ações só começarão dentro de oito a 10 dias. BN
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