Foto: Paulo Pinto
Os 18 jovens detidos durante um protesto realizado em setembro em São Paulo, contra o governo Michel Temer, foram denunciados pelo Ministério Público paulista, que pede a condenação do grupo por formação de quadrilha e corrupção de menores. Na época eles foram soltos após um juiz considerar a prisão ilegal. Durante a abordagem policial que resultou na prisão, foi identificado um infiltrado, o capitão do Exército Willian Pina Botelho. De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, na denúncia do promotor Fernando Soares de Souza consta que o grupo se associou para danificar o patrimônio e agredir Policiais Militares. No documento a promotoria cita ainda materiais que teriam sido apreendidos com os denunciados, como barras de ferro e máscaras. Os jovens, no entanto, afirmam que os objetos foram plantados pela polícia. Os advogados dos manifestantes afirmam que as prisões foram realizadas com base em presunção e que não havia "mínima prova de que todos se conheciam". Já a PM diz que o grupo foi detido porque confessou a prática de depredação. BN
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