Com mais de 17 milhões de pessoas morrendo, todos os anos, em decorrência de infarto, reparar um coração partido tem sido prioridade nas pesquisas cardiológicas. Uma das apostas da medicina regenerativa são as células-tronco, que, com a capacidade de se especializar em qualquer tipo de tecido, poderiam remendar partes do músculo cardíaco, danificado irreversivelmente pelo problema.
Agora, um estudo europeu, conduzido pelo Centro Médico da Universidade de Hamburgo-Eppendorf, na Alemanha, oferece mais uma esperança no combate à insuficiência cardíaca provocada pelo ataque — um problema que, quando não causa a morte súbita, compromete a saúde do paciente por toda a vida.
A equipe do especialista em bioengenharia Thomas Eschenhagen desenvolveu um tipo de tecido cardíaco com diferentes células-tronco humanas que, transplantado para o coração de um porquinho-da-índia, animal cujo órgão é muito parecido com o do homem do ponto de vista fisiológico, melhorou significativamente sua capacidade de bombeamento sanguíneo.
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